Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. anestesiol ; 62(5): 644-653, set.-out. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-649546

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Desde sua introdução, na década de 1980, a ecocardiografia transesofágica (ETE) não só ganhou popularidade como também passou por grandes avanços tecnológicos e atualmente constitui-se numa ferramenta extremamente valiosa no período intraoperatório. No Brasil ainda não há dados publicados sobre o perfil de seu uso no período intraoperatório por anestesiologistas. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil de uso da ETE no intraoperatório por Serviço de Anestesiologia em um hospital privado de nível terciário. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo feito através da coleta de dados das fichas preenchidas em todos os casos em que o paciente foi monitorado com a ETE. A monitoração foi aplicada nos pacientes enquadrados nas classes I e II de acordo com a Sociedade Americana de Ecocardiografia e que não apresentassem contraindicação ao exame. No fim do procedimento, após a conclusão do exame, uma anotação na ficha classificou a monitoração quanto à sua utilidade no período intraoperatório em três grupos: grupo 1 - a ETE não interferiu na conduta cirúrgica ou anestésica; grupo 2 - a ETE motivou mudança na conduta anestésica quanto à administração de volume, introdução e/ou modificação de drogas vasoativas (aqui a ETE gerou a mudança de conduta anestésica em conjunto com os outros monitores, porém sendo ela o fator decisivo); grupo 3 - a ETE levou a mudança de conduta ou revisão do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: De janeiro de 2009 a janeiro de 2011, 164 ETE intraoperatórias foram feitas em nosso serviço, sendo 41 pacientes pediátricos e 123 adultos. Em todos os pacientes o exame foi feito com sucesso e não houve problemas com relação à introdução da sonda transesofágica. No grupo dos pacientes pediátricos, 10 ficaram no grupo 1 (24,4%), 27 no grupo 2 (65,8%) e quatro no grupo 3 (9,8%). Entre os adultos, o grupo 1 ficou com 38 pacientes (30,9%), o grupo 2 com 81 (65,9%) e o grupo 3 com 4 (3,2%). CONCLUSÕES: Apesar da pequena casuística quando comparada à literatura mundial e das limitações deste estudo, houve concordância com outros relatos com relação às mudanças de conduta cirúrgico-anestésica baseadas na ETE intraoperatória. Os dados também sugerem fortemente que a ecocardiografia transesofágica constitui-se em ferramenta extremamente útil para a monitoração de pacientes de alto risco cardiovascular, mesmo quando submetidos a cirurgia não cardíaca. Maiores estudos originados no nosso país são necessários, pois não há na literatura outros trabalhos que definam o perfil de uso ou mesmo que estabeleçam claramente como vem sendo usada a ETE em nosso meio.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Since its introduction in the 80s, transesophageal echocardiography (TEE) not only gained popularity but also experienced great advances in technology and currently it is an extremely valuable tool in the intraoperative period. In Brazil, there are no published data on the profile of its use in the intraoperative period by anesthesiologists. The objective of this study was to describe the use of intraoperative TEE in an Anesthesiology Service in a tertiary private hospital. PATIENTS AND METHODS: Retrospective study from completed medical charts in all cases where the patient was monitored with TEE. Monitoring was applied in patients classified as I-II according to the American Society of Echocardiography and presenting no contraindication to the examination. At the end of procedure, after examination, a note on the chart classified monitoring according to its usefulness in the intraoperative period into three groups: group 1, no interference of TEE in anesthetic or surgical approach; group 2, TEE prompted change in anesthetic approach regarding the administration of volume, introduction and/or modification of vasoactive drugs (here, TEE generated change of anesthetic approach in conjunction with other monitors, but it was the deciding factor); group 3, TEE led to a change in approach or review of surgical procedure performed. RESULTS: From January 2009 to January 2011, 164 intraoperative TEE were performed in our service, with 41 pediatric and 123 adult patients. In all patients, the test was successful and there were no problems regarding the introduction of transesophageal tube. In pediatric sample, group I had 10 patients (24.4%), group II had 27 patients (65.8%), and group III had 4 patients (9.8%). Among adults, group I had 38 patients (30.9%), group II had 81 patients (65.9%), and group III had 4 patients (3.2%). CONCLUSION: Despite this small sample size compared to the literature, and the limitations of this study, there was agreement with other reports related to changes in anesthetic-surgical approach based on intraoperative TEE. Our data also strongly suggest that transesophageal echocardiography is an extremely useful tool for monitoring patients at high cardiovascular risk, even when undergoing noncardiac surgery. Larger studies conducted in our country are needed, as there are no other studies in literature defining the use profile of TEE or even clearly setting out how it has been used in our field.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Desde su introducción en la década de 1980, la ecocardiografía transesofágica (ETE) no solo obtuvo popularidad, sino que también llegó a alcanzar grandes avances tecnológicos y actualmente es una herramienta extremadamente valiosa en el período intraoperatorio. En Brasil todavía no existen datos publicados sobre el perfil de su uso en el período intraoperatorio por parte de los anestesiólogos. El objetivo de este trabajo, fue describir el perfil de uso de la ETE en el intraoperatorio por nuestro Servicio de Anestesiología en un hospital privado de nivel terciario. PACIENTES Y MÉTODOS: Estudio retrospectivo hecho por medio de la recolección de datos de las fichas rellenadas en todos los casos en que el paciente estuvo monitorizado con la ETE. La monitorización fue aplicada a los pacientes encuadrados en las clases I y II de acuerdo con la Sociedad Norteamericana de Ecocardiografía y que no tenían ninguna contraindicación para el examen. Al finalizar el procedimiento, y después de la conclusión del examen, una anotación en la ficha clasificó la monitorización en cuanto a su utilidad en el período intraoperatorio en tres grupos: grupo 1 - la ETE no interfirió en la conducta quirúrgica o anestésica; grupo 2 - la ETE motivó un cambio en la conducta anestésica en cuanto a la administración de volumen, introducción y/o modificación de fármacos vasoactivos (aquí la ETE generó el cambio de conducta anestésica en conjunto con los otros monitores, pero siendo ella el factor decisivo); grupo 3 - la ETE conllevó al cambio de conducta o revisión del procedimiento quirúrgico. RESULTADOS: De enero de 2009 a enero de 2011, 164 ETE intraoperatorias se realizaron en nuestro servicio, siendo 41 pacientes pediátricos y 123 adultos. En todos los pacientes el examen se hizo con éxito y no hubo problemas con relación a la introducción de la sonda transesofágica. En el grupo de los pacientes pediátricos, 10 permanecieron en el grupo 1 (24,4%), 27 en el grupo 2 (65,8%) y cuatro en el grupo 3 (9,8%). Entre los adultos, el grupo 1 quedó con 38 pacientes (30,9%), el grupo 2 con 81 (65,9%) y el grupo 3 con 4 (3,2%). CONCLUSIONES: Pese a que nuestra pequeña casuística fue comparada con la literatura mundial y se vieron las limitaciones de este estudio, sí que hubo una concordancia con otros relatos en la literatura con relación a los cambios de conducta quirúrgico-anestésica con base en la ETE intraoperatoria. Nuestros datos también sugieren firmemente que la ecocardiografía transesofágica es una herramienta extremadamente útil para la monitorización de los pacientes de alto riesgo cardiovascular, incluso cuando están sometidos a la cirugía no cardíaca. Más estudios originados en nuestro país se hacen necesarios, porque no hay en la literatura otros trabajos que definan el perfil de uso o incluso que establezcan claramente cómo ha venido siendo usada la ETE en nuestro medio.


Assuntos
Idoso , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Anestesia , Ecocardiografia Transesofagiana , Cuidados Intraoperatórios/métodos , Desenho de Equipamento , Ecocardiografia Transesofagiana/instrumentação , Estudos Retrospectivos , Centros de Atenção Terciária
2.
Rev Bras Anestesiol ; 62(5): 636-53, 2012.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-22999397

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVE: Since its introduction in the 80s, transesophageal echocardiography (TEE) not only gained popularity but also experienced great advances in technology and currently it is an extremely valuable tool in the intraoperative period. In Brazil, there are no published data on the profile of its use in the intraoperative period by anesthesiologists. The objective of this study was to describe the use of intraoperative TEE in an Anesthesiology Service in a tertiary private hospital. PATIENTS AND METHODS: Retrospective study from completed medical charts in all cases where the patient was monitored with TEE. Monitoring was applied in patients classified as I-II according to the American Society of Echocardiography and presenting no contraindication to the examination. At the end of procedure, after examination, a note on the chart classified monitoring according to its usefulness in the intraoperative period into three groups: group 1, no interference of TEE in anesthetic or surgical approach; group 2, TEE prompted change in anesthetic approach regarding the administration of volume, introduction and/or modification of vasoactive drugs (here, TEE generated change of anesthetic approach in conjunction with other monitors, but it was the deciding factor); group 3, TEE led to a change in approach or review of surgical procedure performed. RESULTS: From January 2009 to January 2011, 164 intraoperative TEE were performed in our service, with 41 pediatric and 123 adult patients. In all patients, the test was successful and there were no problems regarding the introduction of transesophageal tube. In pediatric sample, group I had 10 patients (24.4%), group II had 27 patients (65.8%), and group III had 4 patients (9.8%). Among adults, group I had 38 patients (30.9%), group II had 81 patients (65.9%), and group III had 4 patients (3.2%). CONCLUSION: Despite this small sample size compared to the literature, and the limitations of this study, there was agreement with other reports related to changes in anesthetic-surgical approach based on intraoperative TEE. Our data also strongly suggest that transesophageal echocardiography is an extremely useful tool for monitoring patients at high cardiovascular risk, even when undergoing noncardiac surgery. Larger studies conducted in our country are needed, as there are no other studies in literature defining the use profile of TEE or even clearly setting out how it has been used in our field.


Assuntos
Anestesia , Ecocardiografia Transesofagiana , Cuidados Intraoperatórios/métodos , Idoso , Criança , Ecocardiografia Transesofagiana/instrumentação , Desenho de Equipamento , Feminino , Humanos , Masculino , Estudos Retrospectivos , Centros de Atenção Terciária
3.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 415-421, jul.-ago. 2010. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-554328

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os aparelhos de anestesia vêm possibilitando reduzir repercussões fisiológicas e problemas causados por ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi avaliar, retrospectivamente, os métodos e recursos de suporte ventilatório utilizados por um grupo de anestesiologistas em pacientes sem lesão pulmonar prévia no período intraoperatório. MÉTODO: Um questionário anônimo, com 27 questões objetivas, foi aplicado em um grupo composto por médicos anestesiologistas e em especialização que atuam em diferentes hospitais privados na cidade de São Paulo. Os questionários foram aplicados em um período de 15 dias. Observaram-se os padrões ventilatórios, a pressão positiva ao final da expiração (PEEP), o recrutamento alveolar e o cálculo do volume-corrente empregado com intubação traqueal. RESULTADOS: Os participantes foram predominantemente do sexo masculino, 40,5 por cento com título superior em Anestesiologia (TSA), e a maioria concluiu a especialização há menos de 10 anos. A maior parte dos anestesiologistas faz uso de PEEP rotineiramente, entre 5 e 10 cmH2O. Fluxo de gases frescos acima de 1.000 mL.min-1 ainda é utilizado pela maior parte dos anestesiologistas. Manobras de recrutamento alveolar são realizadas por 80 por cento dos entrevistados, logo após a intubação e antes da desintubação, sendo a estratégia mais comum a insuflação com 40 cmH2O por 15 segundos. Quanto às estratégias protetoras de ventilação, apenas 30 por cento utilizam volume-corrente < 7 mL.kg-1, com frações inspiradas de oxigênio entre 40 por cento e 60 por cento. CONCLUSÕES: Este estudo descritivo permite afirmar que, nos hospitais avaliados, grande parte dos anestesiologistas utiliza recursos visando minimizar eventual repercussão da ventilação controlada mecânica. Esses dados podem orientar o desenvolvimento de programas de educação médica continuada em ventilação mecânica associada à anestesia, visando à segurança e à melhora do atendimento ao paciente.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anesthesia devices have been making it possible to reduce the physiological repercussions and problems caused by mechanical ventilation. The objective of this study was to evaluate, retrospectively, ventilatory methods and support resources used by a group of anesthesiologists in patients without prior lung damage in the intraoperative period. METHODS: A non-identifiable questionnaire composed of 27 questions was applied to a group of anesthesiologists and anesthesiology residents who work at different private hospitals in the city of São Paulo. The questionnaires were applied over a 15-day period. Ventilation patterns, positive end-expiratory pressure (PEEP), alveolar recruitment maneuvers, and the calculation of the tidal volume used with tracheal intubation were observed. RESULTS: Participants were predominantly males, 40.5 percent bearing the Anesthesiology Superior Title (TSA), and the majority concluded their residency less than 10 years ago. Most anesthesiologists used PEEP, between 5 and 10 cmH2O, routinely. Fresh gas flow above 1,000 mL.min-1 is still used by most anesthesiologists. Alveolar recruitment maneuvers were performed by 80 percent of those interviewed, shortly after intubation and before removing the ET tube with the most common strategy insufflation with 40 cmH2O for 15 seconds. As for strategies to protect ventilation, only 30 percent used a tidal volume with less than 7 mL.kg-1 with inspired oxygen fraction between 40 percent and 60 percent. CONCLUSIONS: This descriptive study allows us to state that in the hospitals evaluated the majority of anesthesiologists uses resources to minimize eventual repercussions of controlled mechanical ventilation. This data can orient the development of continuing medical education programs in mechanical ventilation associated with anesthesia aiming to safety and improvement of patient care.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los aparatos de anestesia han venido posibilitando la reducción de las repercusiones fisiológicas y de los problemas causados por la ventilación mecánica. El objetivo de este estudio fue evaluar de forma retrospectiva, los métodos y los recursos de ayuda ventilatoria utilizados por un grupo de anestesiólogos en pacientes sin lesión pulmonar previa en el período intraoperatorio. MÉTODO: Un cuestionario no identificado, con 27 preguntas objetivas, se aplicó a un grupo compuesto por médicos anestesiólogos y en especialización que actúan en diferentes hospitales privados en la ciudad de São Paulo. Los cuestionarios se aplicaron en un período de 15 días. Se observaron los estándares ventilatorios, la presión positiva al final de la expiración (PEEP), el reclutamiento alveolar y el cálculo del volumen corriente que se usó con intubación traqueal. RESULTADOS: Los participantes fueron predominantemente del sexo masculino, un 40,5 por ciento con título superior en Anestesiología (TSA), y la mayoría que terminó la especialización hace menos de 10 años. La mayor parte de los anestesiólogos utiliza el PEEP como rutina, entre 5 y 10 cmH2O. Gran parte de los anestesiólogos todavía usa el flujo de gases frescos por encima de 1000 mL.min-1. Las maniobras de reclutamiento alveolar son hechas por un 80 por ciento de los entrevistados después de la intubación y antes de la retirada de los tubos, siendo la estrategia más común la insuflación con 40 cmH2O por 15 segundos. En cuanto a las estrategias protectoras de ventilación, apenas 30 por ciento utilizan volumen corriente < 7 mL.kg-1, con fracciones inspiradas de oxígeno entre 40 y 60 por ciento. CONCLUSIONES: Este estudio descriptivo permite afirmar que en los hospitales evaluados, gran parte de los anestesiólogos utiliza recursos para minimizar una eventual repercusión de la ventilación controlada mecánica. Esos datos pueden orientar el desarrollo de programas de educación médica ...


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Cuidados Intraoperatórios , Respiração Artificial , Inquéritos e Questionários , Padrões de Prática Médica , Estudos Retrospectivos
4.
Rev Bras Anestesiol ; 60(4): 415-21, 2010.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-20659614

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anesthesia devices have been making it possible to reduce the physiological repercussions and problems caused by mechanical ventilation. The objective of this study was to evaluate, retrospectively, ventilatory methods and support resources used by a group of anesthesiologists in patients without prior lung damage in the intraoperative period. METHODS: A non-identifiable questionnaire composed of 27 questions was applied to a group of anesthesiologists and anesthesiology residents who work at different private hospitals in the city of São Paulo. The questionnaires were applied over a 15-day period. Ventilation patterns, positive end-expiratory pressure (PEEP), alveolar recruitment maneuvers, and the calculation of the tidal volume used with tracheal intubation were observed. RESULTS: Participants were predominantly males, 40.5% bearing the Anesthesiology Superior Title (TSA), and the majority concluded their residency less than 10 years ago. Most anesthesiologists used PEEP, between 5 and 10 cmH(2)O, routinely. Fresh gas flow above 1,000 mL.min(-1) is still used by most anesthesiologists. Alveolar recruitment maneuvers were performed by 80% of those interviewed, shortly after intubation and before removing the ET tube with the most common strategy insufflation with 40 cmH(2)O for 15 seconds. As for strategies to protect ventilation, only 30% used a tidal volume with less than 7 mL.kg(-1) with inspired oxygen fraction between 40% and 60%. CONCLUSIONS: This descriptive study allows us to state that in the hospitals evaluated the majority of anesthesiologists uses resources to minimize eventual repercussions of controlled mechanical ventilation. This data can orient the development of continuing medical education programs in mechanical ventilation associated with anesthesia aiming to safety and improvement of patient care.


Assuntos
Cuidados Intraoperatórios , Respiração Artificial , Inquéritos e Questionários , Feminino , Humanos , Masculino , Padrões de Prática Médica , Estudos Retrospectivos
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 74(2): 99-106, mar.-abr. 1998. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-220066

RESUMO

Objetivos: Apresentar a experiência com os primeiros 12 transplantes hepáticos com doadores vivos realizados no Hospital Sírio-Libanês de Säo Paulo. Métodos: Foram utilizados como doadores 6 pais e 6 mäes com idade entre 30 e 48 anos. Todos os doadores form submetidos ao termo de consentimento esclarecido, à avaliaçäo clínica, laboratorial e radiológica, e à coleta prévia de sangue para autotransfusäo. A idade dos receptores variou de 7 meses a 10 anos e, o peso, de 6,3 a 34 kg. Seis receptores foram considerados de alto risco devido a complicaçöes da doença hepática avançada e foram submetidos ao transplante em caráter de urgência. Resultados: A mortalidade dos doadores foi nula, e o tempo médio de internaçäo foi de 10 dias. Foram observadas complicaçöes técnicas em 4 receptores, enquanto que, em 7, ocorreram um ou mais episódios de infecçäo bacteriana, viral ou fúngica. Um ou mais episódios de rejeiçäo, comprovados por biópsia, foram diagnosticados em 7 pacientes. A sobrevida dos receptores foi de 67 por cento, sendo 83 por cento nos casos eletivos e 50 por cento nos casos urgentes. O seguimento pós-operatório variou de 8 a 25 meses. Dos 8 sobreviventes, 7 apresentam excelente qualidade de vida e funçäo hepática normal...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adulto , Transplante de Fígado , Doadores Vivos , Período Pós-Operatório
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...